O Flamengo disputa hoje contra o Paraná, às 19h, no Durival de Brito, o penúltimo dos quatro jogos que fará em outubro. É metade do número de partidas em comparação aos meses de setembro e agosto. O que mudou? Praticamente tudo. Não só a troca de Barbieri por Dorival Júnior, mas, como bem disse o novo treinador, se abriu uma realidade que no clube é vista como um modo europeu de trabalho, em função do calendário desta reta final.
Saíram os treinos recuperativos, entre um jogo e outro, com o objetivo de colocar os jogadores apenas em condições físicas que prosseguir com a maratona. Entraram os treinos aquisitivos, que prioriza a qualificação de habilidades individuais e coletivas. Não é por acaso que o Flamengo, após três semanas livres de trabalho, voltou a fazer gol, de bola parada, e não levou nenhum, em três partidas - Bahia, Corinthians e Fluminense.
“Com um jogo por semana, o treinador vai ter mais tempo para treinamentos aquisitivos, colocando os comportamentos e ideias. São treinamentos que podem gerar ganhos, com mais tempo de treino”, explica o preparador físico Diogo Linhares.
Não à toa com Dorival o elenco deixa o Ninho do Urubu à noite. Esse calendário versão europeu será mantido até meados de novembro, quando voltam os jogos no meio de semana. Faltam, com o de hoje, nove para o fim do Brasileiro. E o Centro de Excelência em Performance afirma que já igualou fisicamente o elenco rubro-negro.
"A gente vinha numa batida muito forte, jogos excessivos. Controlamos a carga individualmente. Priorizamos a recuperação dos atletas nesses jogos espaçados, conseguimos homogeneizar o grupo. Na primeira semana houve esse ajuste. Agora, a carga é igual para todos”, emendou o preparador físico.