Matematicamente garantido na Libertadores de 2016, o Flamengo já tem a estratégia para reforçar a equipe independentemente da posição que terminar ao fim das últimas quatro rodadas do Brasileiro.
A diretoria terminou o mapeamento do elenco atual e quer trazer poucos reforços de forma “cirúrgica”, com qualidade inquestionável. Se for para buscar jogadores considerados apostas, a comissão técnica dará prioridade aos jovens formados no clube e que foram bem avaliados por Zé Ricardo.
No planejamento, portanto, busca-se um zagueiro para a provável saída de Juan, um volante de contenção para disputar posição com Márcio Araújo, um meia para dividir atenções com Diego — Alan Patrick deve sair — e um ou dois atacantes de velocidade, posição considerada mais carente de atletas de ponta.
Nesse cenário, os garotos serão mais rodados, casos de Ronaldo, Lucas Paquetá, Matheus Sávio e Felipe Vizeu. Os nomes de peso em análise são muitos, mas a diretoria não esconde o interesse em Felipe Mello, Everton Ribeiro, Bernard e Vitinho, por exemplo. Mas ninguém está encaminhado.
O tipo de negociação desejado é o mesmo que trouxe os reforços mais caros à Gávea em 2016. Se não puder pagar à vista por empréstimos ou direitos econômicos, o clube espera parcelar, como fez com Mancuello e Cuéllar.
O mercado sul-americano é novamente uma opção. Mas não estão descartados atletas repatriados, como o caso de Diego, que chegou sem custos. O meia, aliás, comentou ontem sobre o seu bom desempenho em tão pouco tempo.
“Fiquei doze anos atuando fora do Brasil, ainda estou me readaptando ao campeonato. Me encontro em um nível excelente, mas a tendência é que eu possa melhorar ainda mais. Estou satisfeito, mas ainda há margem para crescimento”, afirmou.
A comissão técnica espera recuperar peças como Ederson para 2017. A camisa 10, porém, deve ficar com Diego no próximo ano, finalmente.