Guerrero está afastado dos campos até maio, como confirmou o vice-presidente Flávio Willeman em entrevista ao blog “Ser Flamengo". Após o término do período, ele cumprirá seu contrato, que termina ao fim de agosto. Os meses em que o contrato estiver suspenso não serão compensados após agosto.
— O contrato está suspenso. A suspensão do contrato é um termo técnico, é a suspensão do contrato do trabalho, que está previsto na legislação, está previsto no contrato. Enquanto o contrato estiver suspenso, não se recebe do clube. E foi muito bem recebido por ele (Guerrero) porque é justo, é o que está no contrato e está na legislação — enfatizou Willeman ao blog.
O rubro-negro se baseou na Lei Pelé para tomar a decisão. O texto da lei afirma que “a entidade de prática desportiva poderá suspender o contrato especial de trabalho desportivo do atleta profissional, ficando dispensada do pagamento da remuneração nesse período, quando o atleta for impedido de atuar, por prazo ininterrupto superior a 90 (noventa) dias, em decorrência de ato ou evento de sua exclusiva responsabilidade, desvinculado da atividade profissional, conforme previsto no referido contrato".
Luvas estão sendo pagas
Durante o período de suspensão de contrato, no entanto, Guerrero seguirá recebendo as luvas de assinatura de contrato. O clube ainda tem um compromisso de R$ 2,5 milhões no total para arcar com o peruano. Embora o Flamengo não participe da defesa de Guerrero, Willemanreafirmou que o clube acompanha o caso e acredita na inocência do jogador, que está no Peru.
— (O Fla tem) envolvimento total. Não em relação do atleta com a FIFA, isso aí é um problema pessoal e o atleta contratou os advogados e se defendeu, acho que se defendeu muito bem. Por tudo que eu acompanhei, o atleta pode ter sido induzido a tomar um chá, que pode ter sido uma contaminação mínima, mas uso de drogas jamais. O Flamengo nada mais fez do que cumprir o contrato. Cumpra-se o contrato — disse.