O Fluminense já definiu o valor que quer por Rafael Sóbis e o Corinthians está disposto a pagar. No momento, o que impede o atacante de trocar o Rio de Janeiro por São Paulo é a forma de pagamento, já que os cariocas querem 1,5 milhão de euros (R$ 4,6 mi) à vista.
A definição do preço de Sóbis era o entrave da negociação na semana passada. O Fluminense quer usar o negócio para quitar as duas últimas parcelas com o Al-Jazira, dos Emirados Árabes, de 570 mil euros (R$ 1,7 mi) cada, referentes à compra do atacante em 2011.
O Corinthians, desde que o empréstimo gratuito foi descartado, topa pagar o valor em questão, mas queria uma fatia considerável dos direitos econômicos de Sóbis. A resposta do Fluminense e da Unimed, que dividem percentuais do atacante, foi de que por 1,5 mi de euros os paulistas levavam 50% do jogador.
A proposta está dentro do que o Corinthians considera aceitável, só que o clube não tem dinheiro em caixa e nem interesse em pagar isso à vista. Como o Fluminense precisa de dinheiro imediato para pagar o Al-Jazira, criou-se um novo impasse.
A solução possível seria a Unimed bancar a dívida com os árabes e o dinheiro do Corinthians compensar o desfalque no futuro. O problema é que o patrocinador está em conflito com a diretoria do Fluminense e pouco disposto a investir mais dinheiro no caso.
O Corinthians, que precisa de um atacante de peso para o Campeonato Brasileiro, se incomodou com a demora. Na última terça, publicamente, o diretor de futebol do clube, Ronaldo Ximenes, impôs um prazo para o Fluminense dar sua resposta final. Se o negócio não avançar nesta quarta, a tendência é que ele seja descartado no Parque São Jorge para que a diretoria possa pensar em um plano B, agora que Emerson foi emprestado para o Botafogo.