A marca da equipe de 2005, comandada por Abel Braga, ficou para trás. Com o empate por 2 a 2 com o São Paulo, domingo, no Maracanã, pela 17ª rodada do Brasileirão, o Fluminense completou 14 jogos de invencibilidade e bateu o recorde pessoal na competição. Neste período, o conquistou dez vitórias e quatro empates, e subiu para a primeira colocação, com 37 pontos.
Responsável direto pela série invicta, Muricy Ramalho não se mostrou apegado aos números, mas admitiu que a marca é um fator positivo. Na opinião do treinador, as circunstâncias na qual o Flu chegou a esse número, na partida contra o Tricolor paulista, mostram a força da equipe.
- É uma marca legal. Sinceramente, não fico pensando nisso, mas é legal. O time mostra que é equilibrado e forte. Contra o São Paulo, soubemos reagir. Aconteceu o que não vinha acontecendo, que foi ficar perdendo. É bom isso por mostrar que vão surgir pedras no caminho e é preciso saber superá-las.
Para ampliar ainda mais a invencibilidade, o Fluminense terá um problema na partida contra o Palmeiras, quarta-feira, às 22h (de Brasília), no Maracanã: Mariano está suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Muricy lamentou a ausência de seu único lateral-direito no elenco e ressaltou a necessidade de contratação de um jogador para a posição.
- Estávamos atrás de um lateral, mas outro time levou (Rômulo, ex-Santo André e que foi parar no Cruzeiro). Temos o Thiaguinho, que é mais ala do que lateral. Esse é o grande problema que eu expliquei para a diretoria. Nosso plano com o Deco era jogar com dois meias, por isso precisávamos de laterais. O Mariano faz bem isso, e o Thiaguinho sofre um pouco.
Enquanto nenhum reforço chega, Thiaguinho deve ser improvisado no setor contra o Palmeiras. A outra opção é a escalação de Belletti, que ainda não está em plenas condições físicas, na posição.