O ato de injúria racial envolvendo o goleiro Aranha, na partida entre Grêmio e Santos, na última quinta-feira, terá um importante capítulo na segunda-feira. É quando a polícia do Rio Grande do Sul aguarda Patrícia Moreira, além de outra pessoa identificada por imagens de televisão no incidente, para depoimento na 4ª DP.
A menina foi flagrada gritando "macaco" em direção ao goleiro, aos 42 minutos do segundo tempo, quando Aranha reclamou com o árbitro Wilton Pereira Sampaio. A atitude gerou grande revolta nas redes sociais. Diretor das delegacias regionais de Porto Alegre, o delegado Cleber Ferreira diz que ainda aguarda imagens da Arena para que a investigação dê passo adiante.
- É para os dois comparecerem na segunda. O que está demorando um pouco é a chegada das imagens no estádio. Precisamos estar em posse do material para ouvir as pessoas – explica Cleber Ferreira. Na quinta-feira, a polícia procurou a menina na próxima residência, localizada na zona norte de Porto Alegre. No entanto, familiares alegam que a residência da garota foi apedrejada por vizinhos na sexta-feira.
De acordo com a polícia, apenas dois foram identificados por ato de injúria racial. Na sexta-feira, o Grêmio alegava que cinco torcedores haviam sido apontados. Patrícia Moreira foi afastada do trabalho no Centro Médico e Odontológico da Brigada Militar. Ela era funcionária de uma empresa terceirizada e prestava serviços de auxiliar de odontologia na clínica da polícia militar gaúcha. As imagens da torcedora ofendendo o goleiro santista começaram a circular pelas redes sociais logo após a partida.
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