
Neste domingo (25), a equipe alemã de ginástica marcou posição em sua apresentação. As atletas competiram com collants que cobrem as pernas e passaram uma mensagem contra a sexualização no esporte.
Isso já tinha acontecido nos jogos, mas apenas por motivos religiosos, como no caso das jogadoras egípcias do vôlei de praia na Rio 2016. A ginasta Sarah Voss é quem lidera o protesto e tudo começou no campeonato europeu, em abril.

A luta de Sarah foi encampada pelas outras alemãs e a mensagem se espalhou. A ginasta brasileira Flavinha Saraiva aprova a iniciativa.
"Não é de hoje, né? A gente já vem lutando por uma causa há muito e muito tempo. Então, ver elas conseguindo conquistar isso, eu me sinto parte da vitória delas também, a gente se sente e elas são uma inspiração para gente", diz Flavinha.
A luta contra a sexualização das mulheres chegou à maior competição esportiva do mundo, mas isso não é uma novidade em campeonatos internacionais. Protestos similares a esse renderam até multa em outros esportes. A seleção norueguesa de handebol de areia usou short em vez de biquíni no campeonato europeu e teve que pagar o equivalente a R$ 9,2 mil como punição.