Depois de ser apresentado pela manhã para aproximadamente 200 palmeirenses que fazem parte do programa sócio-torcedor do clube, o atacante Kleber reencontrou a massa alviverde na tarde desta quarta-feira, no Palestra Itália. Vestindo boné e camisa de duas organizadas do clube, o jogador foi recebido por aproximadamente 5 mil torcedores, que doaram um quilo de alimento não perecível para reencontrarem o camisa 30.
Kleber voltou ao Palmeiras depois um ano e meio longe do time paulista. O Alviverde comprou 50% dos seus direitos junto ao Cruzeiro por cerca de R$7 milhões e acertou um acordo com o atleta de cinco anos.
Assim que o atacante pisou no gramado a festa começou. Recebido por um foguetória e uma chuva de papel picado, o jogador ouviu "Ô, o Gladiador voltou" ecoar nas arquibancadas do Palestra Itália.
Promovido ao elenco principal neste ano, o atacante Vinícius, que mora nas imediações do estádio alviverde, não escondeu a alegria com a chegada do novo companheiro de ataque e fez questão de acompanhar de perto a festa.
- Nós nunca conversamos muito, mas a presença dele será benéfica demais para o Palmeiras. Para mim, chegar ao time profissional já foi um sonho. Melhor ainda agora que vou jogar ao lado dele - concluiu a promessa alviverde.
Kleber recebeu de volta a camisa 30 que usou em 2008 das mãos do cantor Belo, palmeirense fanático. Depois de vestir a blusa, o atacante cruzou os braços sobre a cabeça e estendeu os dois dedos médios, ironizando um gesto comum dos torcedores do São Paulo. A torcida, por sua vez, repetiu o gesto e foi ao delírio.
- Chega de besteira! Gladiador, o seu lugar é no Palmeiras - gritavam os torcedores.
Emocionado com o carinho dos torcedores, Kleber fez questão de agradecer e já pedir a colaboração dos torcedores na sua estreia no Brasileiro. Com a parada do Nacional para a Copa do Mundo, o atleta só deverá jogar novamente pelo time no dia 15 de julho, contra o Santos, no Pacaembu.
- Não tem coisa melhor do que ve risso. A força da torcida nos ajuda muito, não tem como descrever. Espero que hoje seja um divisor de águas para o Palmeiras. Nos anos 90, os times tinha dificuldades de jogar contra o Palmeiras por causa da pressão da torcida. Tem de ser da mesma forma. Contra o Santos vai lotar e vamos atropelar - disse o atacante.