O fim de semana do GP da China de Fórmula 1 começa com o brasileiro Felipe Massa na liderança do campeonato, mas pode terminar com o piloto da Ferrari em uma improvável, mas possível, oitava posição.
Isso porque o equilíbrio no início da temporada atual, que viu três vitórias de equipes diferentes nas três primeiras provas, deu apenas uma pequena vantagem ao brasileiro sobre os adversários.
Massa, que ainda não venceu em 2010, tem 39 pontos. Sete pilotos podem ultrapassá-lo, ao mesmo tempo, após a corrida de Xangai: Fernando Alonso (Ferrari, 37 pontos), Sebastian Vettel (Red Bull, 37), Jenson Button (McLaren, 35), Nico Rosberg (Mercedes, 35), Lewis Hamilton (McLaren, 31), Robert Kubica (Renault, 30) e Mark Webber (Red Bull, 24).
Esse cenário aconteceria se as posições do campeonato ficassem invertidas na corrida. Ou seja, no caso de uma vitória de Webber seguido por Kubica, Hamilton, Rosberg, Button, Vettel, Alonso e Massa, nesta ordem.
Webber, da mesma maneira, pularia da oitava colocação para a liderança, com 49 pontos. E Massa, com 43, estaria empatado com o sétimo colocado Alonso, mas ficaria atrás nos critérios de desempate - o espanhol já tem uma vitória no ano.
A conta ilustra a competitividade do Mundial de 2010, impulsionada pela mudança no regulamento, que agora dá pontos aos dez primeiros nas corridas e uma vantagem maior ao vencedor: 25 pontos, contra 18 do segundo colocado. A ordem, a partir da terceira posição, é a seguinte: 15-12-10-8-6-4-2-1.
Apesar da valorização da vitória, Massa contou com sua regularidade e com os resultados ruins de Vettel, Alonso e Button - os três que ganharam provas em 2010 - para assumir a ponta sem ter fechado nenhuma volta na liderança das etapas.