Depois de largar na pole position do Grande Prêmio da Itália, disputado na manhã deste domingo, o inglês Lewis Hamilton se manteve na terceira colocação até a última volta. Na perseguição ao compatriota Jenson Button, o atual campeão do mundo perdeu o controle de sua McLaren e terminou em 12º.
O piloto se desculpou, mas encarou o incidente com naturalidade. "Eu estava forçando em cada volta como se fosse no treino classificatório. Então, isso era esperado. Nós não tivemos o ritmo ideal, então eu estava forçando o máximo possível", declarou Hamilton, que venceu pela única vez nesta temporada no Grande Prêmio da Hungria. Resignado, ele lamentou pela equipe McLaren.
"Eu só posso pedir desculpas ao time. Eles fizeram um grande trabalho e não estávamos rápidos o suficiente nesse final de semana, mas fiz o possível para pegar as Brawns e ganhar para eles (a equipe). Peço desculpas aos meus fãs", disse. Apesar de criticar o rendimento do carro em comparação à Brawn GP, Hamilton destaca que a McLaren evoluiu. "Está muito melhor. Temos algumas atualizações vindo e talvez eu não precise forçar 130%, talvez eu possa andar a 110%", declarou o campeão mundial. Martin Whitmarsh, chefe da McLaren, absolveu seu piloto
. "Somos uma equipe de corrida. Ele já é um piloto experiente e estava lá para forçar. Podemos nos criticar, podemos criticar o Lewis, mas é isso que faz dele o grande piloto e campeão do mundo que ele é", disse. Por outro lado, ele reconheceu que o clima na McLaren é melancólico depois da falha de Hamilton na última volta e de sua conseqüente ausência no pódio. "Não estive na garagem, mas obviamente a equipe está realmente desapontada", declarou Whitmarsh.