Um dos seis sobreviventes da queda do voo que levava a Chapecoense para a decisão da Copa Sul-Americana, o jornalista Rafael Henzel voltou a trabalhar nesta terça-feira, como comentarista convidado do programa Redação SporTV.
De volta para casa em Chapecó, após receber alta do hospital, ele já voltou a comentar futebol e faz planos de narrar o primeiro jogo da Chapecoense na temporada, pela Primeira Liga. Sobre o novo time que o clube precisará montar para 2017, ele ressaltou que a falta de Cleber Santana, que morreu na tragédia, precisará ser suprida.
“O time precisará de um líder como era Cleber Santana. Ele não falava, só olhava para os jogadores e passava o recado. O grupo tinha uma admiração grande por ele”, afirmou o jornalista da Rádio Oeste Capital.
Segundo ele, a missão do clube não será fácil, uma vez que a receita da Chapecoense é inferior a de adversários no futebol brasileiro. Segundo ele, será importante que a diretoria do Condá procure atletas que já conheçam a história da equipe.
“Acredito que eles buscarão jogadores que já conheçam a mentalidade do clube. É complicado, a Chapecoense possuía uma folha salarial que valia um terço da do Internacional, por exemplo. Mas pode ter certeza, o jogador que for contratado terá salário em dia, 13º, 14º salário, bicho. Vale a pena jogar pelo clube”, destacou.