O ex-jogador Magno Alves, reconhecido como ídolo tanto do Ceará quanto do Fluminense, foi alvo de um golpe financeiro que resultou em investimentos que ultrapassam R$ 32 milhões. O ex-atacante direcionou o valor para a empresa de criptomoedas Braiscompany. O incidente está atualmente sob investigação pelo Ministério Público Federal.
No processo de mais de 437 páginas, o Magnata faz diversas demandas, incluindo o pedido de bloqueio de R$ 32.031.763,22 nas contas dos proprietários da empresa, equivalente ao montante que ele investiu. O ex-atleta também solicita a imposição de uma medida de bloqueio sobre quaisquer ativos de criptomoedas mantidos pela Braiscompany.
A Braiscompany fazia a promessa de retornos de até 10% mensalmente. Atualmente, a empresa está sendo investigada por supostos delitos relacionados ao sistema financeiro e teve seus ativos confiscados por ordem judicial.
São Paulo. De acordo com os registros do processo, a empresa estava envolvida na angariação de novos clientes para remunerar os investidores já engajados, revelando uma dinâmica que se assemelha a uma estrutura de pirâmide financeira.
Durante a etapa inicial da operação, foram executados oito mandados de busca e apreensão distribuídos em três localidades: Campina Grande, João Pessoa eComo começou?
Em fevereiro de 2021, Magno Alves se envolveu como investidor na Braiscompany, sendo lhe prometido rendimentos que oscilavam entre 3% e 10% a cada mês. O ex-jogador esperava recuperar o montante investido após o período de 12 meses.
A implementação do contrato teve um início de acordo com os termos estabelecidos, a ponto de o Magnata aumentar seus investimentos na empresa. Contudo, a partir de dezembro de 2022, a Braiscompany deixou de cumprir as obrigações previamente pactuadas com o ex-jogador.