Ainda à espera de julgamento para definir seu caso de doping, o atacante Jobson está fora dos gramados. Após ser pego em teste para cocaína, atuando pelo Botafogo, o jogador foi para a cidade de Conceição do Araguaia (PA), ficar com a família, e revelou que chegou inclusive a vender objetos pessoais para poder consumir drogas. “Cheguei a vender meu celular para comprar crack”, disse Jobson, em entrevista publicada neste sábado no jornal Lance. “Crack é f... Eu consegui sair. Ele (o crack) faz você fazer coisas que jamais faria.” Mesmo com a polêmica, Jobson foi acolhido pelo Brasiliense, que lhe paga salário. Outra ajuda é da própria família, como do pai e da mulher, que estava grávida durante o desenrolar do caso. O atacante diz que não usava drogas quando entrou no Botafogo. “Eu estava limpo. Eu tinha usado em 2008, mas a minha clínica foi na Coreia. Lá, fiquei quase oito meses sem consumir nada. Eu não queria aquilo para mim, ser chamado de drogado e cachaceiro. Cheguei ao Botafogo desacreditado. De repente, consegui dar a volta por cima e cai em outra coisa pior”, adicionou ele. “Não usava drogas todos os dias. Era quando ia em festinhas”, completou o jogador, que teve uma passagem de apenas três meses pelo Botafogo, com quatro gols na reta final do Brasileirão, ajudando na briga contra o rebaixamento. Jobson diz que chegou a pensar em suicídio, mas espera dar a volta por cima dentro dos gramados, jogando futebol. “Quero voltar a jogar e dar o exemplo. Se eu parasse aqui, meu filho ia ouvir que o pai dele era um drogado. Quero mudar isso. Meu filho ainda vai me ver jogando na Europa”, concluiu na entrevista ao jornal.
Jobson diz que vendeu o celular para comprar drogas
Jobson diz que chegou a vender celular para comprar drogas
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