Ivan Toney, jogador do Brentford, recebeu uma suspensão de oito meses devido ao seu envolvimento com apostas esportivas, o que viola as regras da Federação Inglesa de Futebol (FA). Nesta sexta-feira (26), a entidade divulgou documentos que detalham as apostas realizadas pelo jogador. Em treze ocasiões, ele fez apostas contra a sua própria equipe na Premier League.
Durante o período de 2017 a 2021, o jogador realizou um total de 232 apostas, das quais 126 envolviam competições relacionadas ao Brentford. Em 29 dessas apostas, o clube de Toney estava diretamente envolvido, sendo que em 16 ocasiões ele apostou a favor do time (sendo que em 11 delas o atacante estava em campo) e em 13 ocasiões ele apostou contra a própria equipe (Toney não participou de nenhuma dessas partidas).
Apesar desses fatos, a comissão reguladora concluiu que o jogador não exerceu influência em nenhuma das 13 partidas, o que descarta qualquer possibilidade de manipulação de resultados. No entanto, o atacante recebeu uma suspensão de oito meses de todas as atividades relacionadas ao futebol.
O atacante do Brentford teve sua pena reduzida de 11 para oito meses de suspensão por uma série de motivos, incluindo o fato de ter sido diagnosticado com vício em jogos e transtorno obsessivo-compulsivo. Toney passou por avaliações de um psiquiatra em duas ocasiões, que constataram a necessidade de assistência profissional para o jogador.
A FA iniciou a investigação sobre o envolvimento de Ivan Toney em apostas esportivas em novembro do ano passado. Inicialmente, não havia evidências de que o atacante estivesse envolvido na manipulação de resultados, porém a federação suspeitava que ele tivesse realizado apostas em jogos de futebol, o que é proibido para os atletas dessa modalidade.
No final de dezembro, a Federação Inglesa de Futebol divulgou os detalhes das acusações contra o jogador do Brentford. Segundo as informações, ele teria cometido mais de 30 infrações às regras de apostas em mais de 232 ocasiões, entre os anos de 2017 e 2021. Toney recebeu um prazo até o dia 4 de janeiro para responder às acusações.