Jóia rara: Promessa cearense brilha em torneio na Nigéria e conquista vaga no Fortaleza

O principal destaque da competição, Michael Fashanu (conhecido como Fash), de 18 anos e 1,85m, já vestiu a camisa do Leão do Pici.

Empresário Flávio Trivella apresenta nigeriano Michael Fashanu com a camisa do Fortaleza | Reprodução/Instagram
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Facilitar o intercâmbio e oferecer oportunidades para jogadores africanos no Brasil é o objetivo do empresário Flavio Trivella. Ele levou à Nigéria uma competição que organiza há 27 edições no Brasil: a Copa Trivella. Na primeira edição em Lagos, o agente recrutou uma jovem promessa de 18 anos para um período de avaliação

O principal destaque da competição, Michael Fashanu (conhecido como Fash), de 18 anos e 1,85m, já vestiu a camisa do Leão do Pici. Sua performance no torneio chamou atenção e empolgou tanto o empresário quanto o clube. O jogador passará por um período de avaliação e, dependendo do seu desempenho, poderá ser contratado.

"Ele tem uma condição física impressionante. Apesar de ter cara de moleque, é muito bem desenvolvido fisicamente. Luta por todas as bolas, se posiciona bem, sabe o que faz e é um matador. Hoje, é difícil encontrar uma camisa 9 com tantas qualidades como ele. Tenho certeza de que ele ficará no Fortaleza, não só pelo talento, mas também pela força mental que já demonstrou ter."

Com uma longa carreira no futebol, Trivella trabalha como agente de jogadores renomados, como Thiago Galhardo e Bruno Cortez. A Copa Trivella geralmente ocorre no Rio de Janeiro, mas já foi realizada também em Porto Alegre e Campos dos Goytacazes, e este ano será em Goiânia. 

Por meio de uma parceria com a empresa African Talents, surgiu a ideia de levar a competição à Nigéria para dar oportunidades aos atletas sub-20 amadores, criando a Trivella Super Cup Nigéria. O Fortaleza apoiou institucionalmente a iniciativa, abrindo caminho para novos talentos.

"Os nigerianos têm o sonho de jogar em outros mercados e uma relação mais próxima com a Europa devido à colonização e à língua inglesa. Mas vimos a possibilidade de realizar a competição e recebemos apoio do CEO Marcelo Paz e do presidente Alex Santiago", explicou o agente.

"Vi vários jogadores bons, mas é preciso avaliar o perfil fora de campo também, alguém que possa lidar com a mudança de casa, cultura, língua, comida e comportamento pessoal. É uma mudança de vida gigantesca. O futebol nigeriano tem jogadores muito fortes fisicamente, que lutam por todas as bolas e são muito rápidos. O que precisamos é de intercâmbio e oportunidades de desenvolvimento. É isso que queremos fazer entre Brasil e Nigéria para revelar novos talentos", concluiu Trivella.

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