José Aldo não é mais o campeão dos penas do UFC. Na noite deste sábado (03), no Rio de Janeiro, o brasileiro que reinou por tanto tempo na categoria sentiu o peso da mão do norte-americano Max Holloway que, após uma longa sequência de golpes, faturou o nocaute no terceiro round.
Aldo, que não lutava há quase um ano, desde que venceu Frankie Edgar no UFC 200, fazia uma luta segura contra Holloway, mostrando a que veio logo no primeiro round, quando conseguiu boa sequência e quase nocauteou. A partir do segundo assalto, porém, as coisas mudaram.
Nos cinco minutos seguintes, Holloway melhorou, e o segundo round foi bastante equilibrado. Já no terceiro, a mão do norte-americano entrou em cheio em Aldo, que caiu. Ali teve início um longo sofrimento para o brasileiro, que tentou seguir como pode, mas não teve jeito: nocaute.
O futuro de Aldo agora é incerto. Até a luta deste sábado, o brasileiro já havia chegado, inclusive, a falar em aposentadoria, mas voltou atrás para buscar novos desafios. Muito estava em jogo, contudo, na luta contra Holloway, já que uma vitória ampliaria muito mais suas opções no UFC.
Nocauteado em 13 segundos no UFC 194, em dezembro de 2015, Aldo nunca escondeu o desejo de reencontrar Conor McGregor, e a subida para os leves seria um caminho. O brasileiro também falou que pensaria nas chamadas "super lutas", mas, para isso, também dependia da vitória sobre Holloway.
Com a derrota de Aldo, o Brasil agora fica com apenas um cinturão do UFC, o de Amanda Nunes no peso galo feminino. Os norte-americanos, por outro lado, com Holloway, ampliam o domínio do evento, com seis campeões (Stipe Miocic, Daniel Cormier, Tyron Woodley, Cody Garbrandt e Demetrious Johnson).
Belfort faz luta apertada e volta a vencer no UFC depois de um ano e meio
Vitor Belfort voltou a vencer. Na noite deste sábado, no UFC 212, no Rio de Janeiro, o brasileiro encerrou a sequência de três lutas sem ter o braço levantado e levou a melhor sobre o norte-americano Nate Marquardt, na decisão unânime dos jurados (todos marcaram 29-28).
O triunfo, é verdade, foi apertado, já que Belfort teve dificuldades na maior parte da luta. Marquardt foi bem superior no primeiro round, mas o brasileiro melhorou e ficou, inclusive, perto de um nocaute no assalto seguinte. No fim, cinco minutos de equilíbrio e, para os árbitros, deu o lutador da casa.
De passado glorioso no MMA, Belfort ainda tem futuro incerto na carreira. Depois de ter sido derrotado por Kelvin Gastelum em março - em luta que acabou ficando sem resultado -, o brasileiro chegou a anunciar que só faria mais uma luta no UFC, mas aparentemente mudou de ideia.
O contrato de Belfort com a organização em que já disputou o cinturão em três categorias ainda prevê mais um combate, mas o brasileiro ainda não sabe o que o aguarda daqui para frente. Ainda no octógono, contudo, o lutador de 40 anos disse que ainda fará mais cinco lutas na carreira.