Você sabia que o judô para atletas cegos é a única arte marcial que compõe o programa paraolímpico? Ele vem sendo praticado desde a década de 70. A estreia aconteceu no masculino nos Jogos em Seul-1988, e no feminino, em Atenas-2004.
O Brasil tem revelado grandes talentos nesta modalidade, desde o início. Logo na estreia, três atletas conquistaram a medalha de bronze: Jaime de Oliveira (até 60 kg), Júlio Silva (até 65 kg) e Leonel Cunha (acima de 95 kg).
No entanto a primeira vez do país no topo do pódio foi em Atlanta-1996, quando Antônio Tenório faturou o ouro na categoria até 86 kg.
Considerado o maior judoca paralímpico de todos os tempos, Antônio Tenório completou 50 anos em 2020. Ele está focado na preparação para sua sétima participação, em Tóquio, no Japão. O judoca já conquistou seis medalhas, sendo delas quatro de ouro, uma de prata e uma de bronze) em seis edições de Jogos Paralímpicos.
E números, o Brasil acumula 18 medalhas nos Jogos, sendo quatro de ouro, cinco de prata e nove de bronze.
Lembrando que há poucas adaptações no judô paraolímpico em relação ao convencional. Os atletas começam a luta já segurando o quimono do adversário.
E o árbitro é o responsável por posicionados os atletas. Ao aplicar uma punição, o árbitro também avisa a qual judoca está se referindo. Os atletas não são punidos por sair da área de luta.