O Caiçara teve um fim melancólico no Campeonato Piauiense de 2015, ao ser eliminado pelo River na noite de quinta (28), no Albertão. O time, tido como uma das sensações do Estadual, lidou com um revés de última hora na semifinal contra os riverinos: os jogadores foram informados minutos antes da partida que o camisa 9, Ribeiro, havia acumulado três cartões e, portanto, não poderia atuar.
Com isso, Junior, que figurava entre os reservas com a camisa 16, foi para o jogo. Na opinião do meia Juninho Cearense, a “trapalhada” da diretoria prejudicou o time de forma drástica, deixando o Leão exposto às investidas do River.
“Tentamos fazer o que foi colocado, mas perdemos um jogador por conta de um terceiro cartão amarelo, coisa que ficamos sabendo cinco minutos antes de entrar em campo. Isso acabou com nosso sistema de jogo.
Taticamente, fomos por água abaixo. Um jogador que era lateral-esquerdo foi para volante. Depois perdemos um jogador por contusão”, lamentou o camisa 10.
“Temos que ressaltar que o River foi melhor o jogo todo. Tivemos lampejos de jogo, o que é muito pouco para um time que quer deci- dir”, completou Juninho.
Ao longo do Estadual, o time caiçarino enfrentou problemas internos, perdeu o treinador Paulo Isidoro na segunda metade do campeonato e viu alguns atletas irem embora, mas fez uma campanha digna.
O Leão se despede com a terceira posição do segundo turno, com oito pontos marcados e duas vitórias contabilizadas. No primeiro turno, o time de Campo Maior também terminou na terceira colocação, mas com sete pontos e uma vitória.
“Ficou nosso legado. O Caiçara fez uma boa campanha. Se não melhorar a estrutura, não vai ter outro time igual a esse. Temos que parabenizar os atletas, que lidaram com falta de material, de planejamento e de dinheiro, e foram guerreiros até hoje”, finalizou Juninho Cearense.