O jornal suíço "Handelszeitung" publicou nesta terça-feira que um tribunal do país rejeitou a ação judicial que impedia a Fifa de divulgar os documentos do Caso ISL. A empresa, que já foi a falência, era parceira da organização que comanda o futebol mundial e está no centro do maior caso de corrupção envolvendo a entidade.
Segundo a rede britânica BBC, dirigentes da Fifa, entre eles o ex-presidente João Havelange e o presidente da CBF Ricardo Teixeira, teriam recebido subornos para favorecer a ISL. O montante envolvido seria em torno de US$ 100 milhões (R$ 186 milhões).
Segundo o site do jornal "Folha de São Paulo", a Fifa não vai recorrer da nova decisão. A entidade presidida por Joseph Blatter pretende divulgar os documentos que incriminariam Havelange e Teixeira.
- A Fifa soube da decisão da Suprema Corte do cantão de Zug e não vai recorrer, até porque esse é o posicionamento da entidade e do presidente Blatter - disse a assessoria de imprensa da federação.
A CBF, por sua vez, teria se mostrado indiferente à decisão da justiça suíça.