A decisão da Conmebol de não punir o River Plate por escalar o meio-campista Bruno Zuculini de maneira irregular em sete jogos da Libertadores 2018 pode fazer a entidade ser questionada na Fifa. A possibilidade é estudada pelo Racing, rival dos "Milionários" nas oitavas de final da competição.
Quem falou sobre o assunto foi Mariano Cuneo Libarona, famoso advogado argentino e que atua como porta-voz do Racing em temas jurídicos, ao jornal “Olé”. Segundo ele, o protesto à Fifa ainda está sendo “estudado”. “Estamos analisando ao máximo a posição do clube”, disse.
O que pesa contra o plano é que é impossível a entidade máxima do futebol responder ao protesto tão rápido, antes do duelo de volta entre os rivais argentinos, na próxima quarta-feira, no estádio Monumental – no jogo de ida, na casa do Racing, houve empate em 0 a 0.
A partida foi uma das que Zuculini atuou de forma irregular, assim como todas as outras seis da fase de grupos, contra Flamengo, Independiente Santa Fé-COL e Emelec-QUE – duas vezes contra cada.
No entanto, como nenhum clube fez reclamações dentro do prazo protocolar, nenhuma punição será aplicada ao River.
"Nos casos de escalação irregular de um jogador, o Regulamento Disciplinar será aplicado unicamente se a equipe adversária fizer uma reclamação no prazo de 24 horas depois do fim do encontro. Nesse sentido, nenhum clube que disputou as partidas exerceu esse direito, ficando confirmados os resultados dos jogos", afirmou a Conmebol, em nota.