Em busca do retorno à elite do Campeonato Brasileiro, o Bahia perderá o goleiro Renê para os próximos compromissos na Série B nacional. Por meio de nota oficial, o clube tricolor confirmou o doping do arqueiro após goleada sobre a Portuguesa por 4 a 2 em pleno Canindé, no dia 28 de agosto, ainda pela 17ª rodada do torneio. De acordo com o comunicado, o time que lidera a segunda divisão não corre risco de perder os pontos da partida.
Segundo os dirigentes do Bahia, o exame realizado após o duelo na capital paulista apontou o uso da substância diurética Furosemida, presente no medicamento Lasix, usado para controle de pressão alta. O clube informa que não tinha conhecimento do uso do remédio por parte do atleta e que a recomendação teria partido de sua mulher, que desconhecia a proibição.
Na nota, o Bahia explica que o medicamento é proibido por estimular a eliminação de urina, o que dificulta a realização do exame antidoping, mas não causa nenhum efeito estimulante físico para o atleta. O clube que tenta voltar à primeira divisão ainda argumenta no comunicado que, antes de todas as partidas, o departamento médico consulta todos os atletas relacionados para se informar sobre o uso de algum medicamento, fora daqueles prescritos pelos médicos do time tricolor. As informações são passadas para a comissão médica de doping da CBF, presentes nos jogos.
Ainda no pronunciamento, o Bahia adiantou que não solicitará a contra prova do exame, já que o próprio atleta confirmou o uso do medicamento quando foi consultado por representantes do clube. A nota esclarece também que a defesa do atleta está sendo formulada com base no bom histórico do atleta, mas informa que o goleiro estará suspenso preventinamente por 28 dias assim que for notificado oficialmente.
Ainda nesta segunda-feira, à tarde, o vice-presidente médico do Bahia, Marcos Lopes, concederá entrevista para dar outros detalhes sobre o assunto. A nota encerra dizendo que todo o clube prestará toda a assistência necessária para Renê e sua família.