O atleta brasileiro de taekwondo Gabriel Campolina Santos, conhecido como Mussum, foi brutalmente agredido em uma estação de metrô em São Caetano do Sul, São Paulo, enquanto compartilhava um abraço com uma amiga branca. O jovem negro foi alvo de uma voadora desferida por um agressor, desencadeando um episódio chocante que resultou em sua ida imediata à delegacia.
Além do ataque físico, Gabriel também foi vítima de agressão verbal, enfrentando termos racistas proferidos pelo agressor de 20 anos. Felizmente, a rápida intervenção de indivíduos presentes no local levou à contenção do agressor, que foi detido pelas autoridades municipais. Após o ocorrido, Gabriel recebeu cuidados médicos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, seguido de sua ida à delegacia para a realização de exames de corpo de delito.
AGRESSOR LIVRE
O lamentável incidente foi devidamente registrado como lesão corporal e injúria racial, evidenciando a gravidade do ataque motivado por preconceito. No entanto, a decisão do Tribunal de Justiça de conceder liberdade provisória ao agressor, mediante o cumprimento de medidas cautelares, suscitou debates sobre a eficácia do sistema judicial diante de casos tão flagrantes de discriminação.
Apesar do trauma sofrido, Gabriel demonstrou sua resiliência ao agradecer publicamente o apoio dos seguidores nas redes sociais, enfatizando seu estado de bem-estar após o incidente. Em consonância, a Confederação Brasileira de Taekwondo emitiu uma declaração veemente, repudiando a ofensa racista e reiterando seu apoio não apenas a Gabriel, mas a todas as vítimas de discriminação racial.
O posicionamento da instituição reflete um compromisso incansável em promover um ambiente onde o respeito e a dignidade de cada indivíduo sejam verdadeiramente valorizados, destacando a urgência de ações concretas para combater o racismo e suas nefastas consequências em uma sociedade que almeja a igualdade e o respeito mútuo.