Lutadores fazem treino de judô em velório de colega morta a tiros

A família e amigos acreditam que Patrícia tenha sido morta por vingança, já que tinha uma rixa com um traficante local.

| arquivo pessoal
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Após a lutadora de judô Patrícia Oliveira ser morta a tiros durante a comemoração de seu aniversário de 26 anos, em Manaus, os alunos do professor de artes marciais Marcos Coelho vestiram seus quimonos e realizaram um treino de judô no velório da colega em homenagem a lutadora prestigiada por muitos.

A polícia prendeu três suspeitos e acredita em crime premeditado, que aconteceu no domingo (27). A família, os amigos e os companheiros de tatame permanecem inconsoláveis diante da perda da atleta que se preparava para um campeonato de judô e outro de jiu-jítsu, entre fevereiro e março.

Patrícia, que frequentava a academia improvisada dentro de uma igreja evangélica havia cerca de quatro anos, era uma das alunas mais aplicadas. Ela costumava chegar antes de todos para montar o tatame e recepcionar os novatos. "Era aqui que ela se divertia, que extravasava", contou o mestre Marcos, faixa preta em judô, jiu-jítsu e boxe tailandês, durante a homenagem a Patrícia.

O corpo da lutadora jazia em um caixão ao lado do tatame porque a academia/igreja foi o local escolhido por sua família para o velório. Marcos perfilou os alunos e, muito emocionado, iniciou a "apresentação mais triste de sua carreira", conforme lembraria depois.

A família e amigos acreditam que Patrícia tenha sido morta por vingança, já que tinha uma rixa com um traficante local.

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