A justiça determinou, em primeira instância, que o Coritiba pague uma indenização de aproximadamente R$ 630 mil à família do volante Sérgio Manoel, falecido na queda do avião da Chapecoense.
O processo, que cobra apólices de seguro que o atleta pagou do próprio bols para a realização de duas cirurgias no joelho, além da estabilidade provisória, foi movido em agosto de 2016, mas o jogador faleceu antes mesmo da primeira audiência, que seria em dezembro.
Ele não tinha filhos, nem era casado, e foi representado na ação pela mãe, Solange Barbosa Santos, que deve ficar com o dinheiro, que entrará como espólio do jogador.
O clube comprovou que contratou o seguro, mas foi condenado a pagar pelas despesas com a cirurgia, além da indenização pelo período de estabilidade, já que, no entendimento da justiça, deveria ter aumentado o vínculo com o atleta, que tinha 28 anos quando morreu no acidente.
"Nós já esperávamos essa vitória, mas ficamos feliz pela circunstâncias que envolvem o caso, como o falecimento de um jovem atleta e a possibilidade de garantir uma estabilidade para sua família", disse um dos advogados do atleta, Felipe Rino.
O Coritiba afirmou que vai recorrer da decisão.