Depois de engatar uma sequência de três vitórias em seu início de trabalho à frente da seleção brasileira (2 a 0 sobre os Estados Unidos e a Ucrânia, e 3 a 0 sobre o Irã), o técnico Mano Menezes conheceu, na última quarta-feira (9), diante da ?asa negra? França, o segundo revés seguido com o time nacional.
A derrota por 1 a 0 no Stade de France, mesmo placar do último duelo de 2010, diante da Argentina, foi encarado pelo técnico gaúcho como circunstancial.
Questionado se preocupa ter dois resultados negativos contra adversários de tradição em seu início de trabalho visando à Copa América e, posteriormente, o Mundial de 2014, Mano foi evasivo.
- Derrota é ruim sempre e nós não estamos acostumados a ficar perdendo com a seleção brasileira, mas nós também já tivemos estatísticas positivas e não chegamos onde queríamos.
Na visão do comandante do time verde e amarelo, mais importante do que lamentar os resultados ruins é analisar a forma como eles aconteceram.
- Claro que não chegaremos a lugar nenhum com derrotas, mas o importante é saber como elas aconteceram. Contra a Argentina, um adversário de ponta, nós igualamos o jogo e acabamos perdendo. Hoje [quarta], contra a França, enquanto tivemos condições de igualdade, também fomos superiores.
Estreante sob o comando de Mano Menezes, o goleiro Julio César, principal responsável pela derrota não ter sido mais elástica, concordou com a visão do treinador e também não se abateu com o recente retrospecto.
- Independente do time, de renovação, a cobrança é sempre parte da seleção brasileira e temos que vencer sempre, mas esse é um começo de trabalho e não foi um jogo ruim. Estamos no caminho certo.