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Do Nordeste ao Sul, de Recife a Chapecó, com passagens por Florianópolis e Ribeirão Preto: o Náutico está em meio a uma maratona neste mês de dezembro na Série B. Contra a Chapecoense, nesta quarta-feira, o time alvirrubro chegará à marca de cinco partidas e terá percorrido mais de 10 mil quilômetros em duas semanas - o suficiente para atravessar os extremos do território nacional duas vezes. Seja de leste a oeste, seja de norte a sul.
O primeiro jogo da sequência foi em casa, contra o Guarani, em primeiro de dezembro. Depois dessa vitória, o Timbu viajou a Florianópolis (3.354 km de distância e perdeu para o Figueirense. Depois, retornou para o Recife (mais 3.354 km), onde jogou diante do Brasil de Pelotas quatro dias mais tarde. Informações do site GloboEsportes.com
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Mais uma vitória em casa seguida por uma viagem extensa. Outros 2.500 quilômetros da capital pernambucana a Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, cidade em que o Timbu empatou por 1 a 1 com o Botafogo-SP, no último domingo (três dias depois do jogo anterior).
Desta vez, o time não retornou ao Recife. Foi direto para Chapecó para enfrentar, nesta quarta-feira, o time da casa - viagem que acrescentou outros mil quilômetros à conta, fazendo-a ultrapassar os 10 mil km (10.208, para ser preciso).
Só depois da partida contra a Chape é que a maratona alivia, pelo menos no que diz respeito a viagens. O Timbu tem dois jogos seguidos em casa (contra Sampaio Corrêa e Cuiabá) e depois sai para pegar o Confiança em Aracaju, a 500 km do Recife.
O técnico Hélio dos Anjos admitiu que o desgaste prejudica a equipe, mas evitou reclamar disso. Preferiu, em vez disso, exaltar o desempenho do time - mesmo diante de tantas partidas e viagens.
Não é fácil. Jogo no Sudeste, no Sul, não é fácil. São cinco jogos em 15 dias. Mas a parte física do time está respondendo bem. Aumentamos muito a nossa intensidade nos jogos. Naturalmente vamos fazer reposições em cima de ausências que normalmente acontecem em um campeonato longo. Quem comanda não deve ficar lamentando calendário, nem sequência de jogos: deve estar à frente do grupo, sempre enaltecendo e colocando o astral para cima.
Os resultados do time na sequência foram superiores ao que o Náutico tem obtido na Série B: dos quatro jogos feitos até agora, foram duas vitórias, um empate e só uma derrota (diante do Figueirense).
O número de lesões também não foi alto. Em todas essas partidas, apenas o centroavante Kieza teve problema físico mais grave. No jogo contra o Brasil de Pelotas, ele teve uma distensão do músculo posterior da posta esquerda, por conta da qual deverá ficar afastado dos gramados por até três semanas.