A autópsia do meia Piermario Morosini, do Livorno, que faleceu no último sábado, após sofrer um ataque cardíaco durante a partida contra o Pescara, pela Série B da Itália, foi concluída nesta segunda-feira, apesar de ainda não ter sido determinada a causa da morte do jogador. A imprensa, de acordo com fontes médicas, apontou que os primeiros exames realizados não foram conclusivos, por isso, serão necessários novos procedimentos, que devem acontecer nas próximas semanas. Além disso, os médicos teriam descartado, em um primeiro momento, que um infarto ou um aneurisma, teriam causado a morte de Morosini.
A autópsia durou cerca de seis horas e aconteceu no Instituto Médico de Legal, em Pescara, no litoral da Itália, cidade onde o morreu em campo. Após os exames, está previsto que o corpo do jogador seja levado para Livorno, onde será cremado. Enquanto em Bérgamo, cidade natal de Morosini, já começaram os preparativos para uma cerimônia fúnebre, em sua homenagem.
A promotoria de Pescara abriu nesta segunda-feira uma investigação por homicídio culposo, por conta da morte do jogador, embora tenha admitido que este é um procedimento formal. A presença de um carro de polícia na porta do estádio, que atrapalhou a chegada da ambulância no campo, gerou grande polêmica na Itália, onde se especulou que o atraso pudesse ter influenciado na morte do atleta.
No entendo, já foi descartada essa hipótese, já que o atleta recebeu atendimento pouco depois de sua primeira queda no gramado, aos 31 minutos da partida entre Pescara e Livorno. O jogador recebeu uma massagem cardíaca ainda no estádio e, em seguida foi transferido para o hospital, onde morreu pouco depois de dar entrada na unidade.