O Ministério Público dde Milão enviou solicitação ao Ministério da Justiça da Itália pedindo a extradição e a prisão internacional do atacante brasileiro Robinho. No último dia 19, o jogador foi condenado em última instância a nove anos de prisão por violência sexual em grupo.
Segundo o jornal italiano "La Reppublica", que noticiou o pedido, assinado pela promotora Adriana Blasco, é improvável que o jogador seja extraditado, já que o Brasil não o faz a seus cidadãos. Portanto, o jogador só corre risco de prisão caso deixe o país.
Robinho tem 38 anos e não faz um jogo oficial desde julho de 2020, quando atuava pelo Sivasspor, da Turquia. Meses depois de deixar o clube turco, o jogador chegou a acertar com o Santos, mas o acordo foi suspenso após pressão de patrocinadores.
O jogador e um amigo, Ricardo Falco, foram condenados na 3ª Seção Penal da Corte de Cassação de Roma, a última instância de recursos na Itália, por violência sexual em grupo contra uma jovem albanesa. O caso aconteceu em uma boate na Itália, em 2013.
A defesa do jogador, representado pelo advogado Franco Moretti, disse à imprensa italiana que aguarda mais informações sobre o assunto. Moretti ressalta que seu cliente "sempre reiterou sua inocência".