A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já cravou Carlo Ancelotti como comandante do elenco principal da seleção brasileira em julho 2024. Mesmo cravando contratação, o órgão ainda não discutiu salários, porém, possui em mente a valorização do técnico pela soma de títulos conquistados no Real Madrid.
Ancelotti tem contrato com o clube merengue válido por mais um ano e supera valores de R$ 40 milhões a cada temporada. O acordo estabelecido em 2021 garante € 7.5 milhões isentos de impostos por temporada, excluindo os gastos com a equipe técnica. A forma de pagamento difere do padrão usual no Brasil, sendo dividida em duas parcelas anuais: uma em julho e outra em dezembro.
Com base na taxa de câmbio atual, o valor destinado exclusivamente ao treinador italiano é de aproximadamente R$ 39,35 milhões. O empregador é responsável pelo acréscimo fiscal, que corresponde a cerca de 24% para profissionais estrangeiros na Espanha. A contratação chega a ser mais cara que o último comando da seleção.
Se ajustado para a realidade financeira do Brasil, considerando uma remuneração anual de 12 meses mais o 13º salário, o salário do técnico ultrapassaria a marca de R$ 3 milhões por mês. Como ponto de comparação, o último treinador da Seleção Brasileira, Tite, recebia um valor inferior a R$ 1 milhão.
No entanto, esses números são baseados na realidade de Ancelotti em Madrid. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aborda o assunto como algo de fácil resolução e que não afeta a confiança no acordo. Segundo o portal ge, os “detalhes contratuais” ainda não entraram em discussão entre ambas as partes.
O técnico italiano chegou a contestar o acerto na liderança da Seleção Brasileira. Enquanto a CBF afirma ser um acerto verbal, Ancelotti deixa claro a prioridade em concluir seus trabalhos junto ao Real Madrid. Segundo o jornal AS, o treinador convocou dirigentes brasileiros para reunião em janeiro de 2024, sem firmar compromisso de vínculo.