Atleta mais bem paga do mundo em 2019, Naomi Osaka vem se tornando uma voz de peso na luta antirracista. A tenista de 22 anos faz das máscaras uma plataforma de protesto no US Open. A cada jogo no Grand Slam de Nova York, a japonesa vai estampar o nome de uma vítima do racismo na máscara, item obrigatório por causa da pandemia do coronavírus. Informações do site GloboEsportes.com
- É muito triste que sete máscaras não sejam suficientes para a quantidade de nomes, então espero chegar à final para que você possa ver todos eles - disse a número 9 do mundo.
Em sua estreia no US Open, na segunda-feira, a japonesa venceu a compatriota Misaki Doi. Antes e depois do jogo, Osaka usou uma máscara com o nome de Breonna Taylor, uma socorrista negra baleada por policiais em Lousville, no estado de Kentucky, em março.
- Estou ciente de que o tênis é assistido em todo o mundo, e talvez haja alguém que não conheça a história de Breonna Taylor. Para mim, trata-se apenas de divulgar a história. Sinto que quanto mais as pessoas souberem da história, mais interessantes ou interessadas se tornarão nela - disse a tenista.
Osaka foi às ruas dos Estados Unidos nas manifestações do movimento Black Lives Matter, em protesto contra a morte de George Floyd, negro americano que foi assassinado por um policial. Ela também chegou a boicotar uma partida do WTA de Cincinnati como posicionamento antirracista.
Campeã do US Open em 2018, Naomi Osaka encara na segunda rodada a italiana Camila Giorgi e promete trazer mais um protesto em sua máscara.