Duas semanas após a eliminação do Brasil para a Bélgica nas quartas de final da Copa do Mundo, Neymar deu suas primeiras declarações à imprensa sobre a participação da seleção na Rússia, antes da abertura do leilão beneficente de seu instituto, na noite desta quinta-feira, em São Paulo. O craque mostrou ter assimilado a decepção de não ter conquistado o hexacampeonato.
— Muito triste, óbvio, não têm pessoas mais tristes do que eu, meus companheiros, nosso treinador e nossas famílias. A gente fica com aquele gostinho, porque a gente sabia que poderia vencer, porque tinha time para isso. Mas o luto já passou — declarou à Fox Sports.
O camisa 10 da seleção na Copa aproveitou para defender seu estilo de jogo:
— Meu futebol é de drible, de encarar o adversário. Não posso chegar para o meu adversário e falar 'meu amor, licença, que eu quero fazer o gol'.
Sobre as críticas que sofreu durante a Copa, ele afirmou que já está acostumado:
— Sei que as coisas caem nas minhas costas, mas não tem problema. Minhas costas são bem largas, já estou acostumado com isso — afirmou.
Neymar confirmou que continuará no Paris Saint-Germain.
— Continuo (no clube), tenho contrato. Fui para lá por um desafio, por coisas novas, por um objetivo. E não mudou. Espero que seja uma temporada de sucesso.
O jogador não economizou elogios a seu colega de time Mbappé, da seleção francesa que conquistou o bicampeonato no último domingo.
- Ele é um fenômeno, um grande jogador. A gente que está com ele no dia a dia já sabia disso faz tempo. E eu fico muito feliz, muito contente, de ele ter feito um grande Mundial. Eu falo com ele quase todos os dias, a gente se fala bastante. A gente vai ficar feliz de recebê-lo (no PSG) como campeão do mundo.