Em seu primeiro jogo na volta à condição de capitão efetivo da Seleção Brasileira, Neymar chamou mais atenção pela discrição do que pela atuação. Tanto tecnicamente quanto em relação ao comportamento.
Com a bola nos pés, o atacante até converteu um pênalti e marcou um dos gols na vitória por 2 a 0 sobre os Estados Unidos. Mas não brilhou. Em compensação, evitou bater boca com o árbitro e os adversários e, em momento algum, foi acusado de simular quedas. Um grande avanço.
O comportamento dá esperanças de um Neymar mais maduro neste novo ciclo. Afinal, a postura foi seu calcanhar de Aquiles no Mundial da Rússia. É bem verdade que o amistoso não exigiu muito dele enquanto capitão. Tanto que, ao fim da partida, o também atacante Roberto Firmino não escolheu as melhores palavras para definir sua atuação com a braçadeira.
“Foi do jeito dele. Divertido, moleque, feliz...”, disse Firmino ao Sportv.
O goleiro Alisson usou palavras mais apropriadas para falar de Neymar. No entanto, acabou ressaltando mais sua liderança técnica do que enquanto capitão.
“Foi muito bem. O Neymar tem todo o respaldo da comissão técnica, dos jogadores, tem o nosso respeito. É um líder técnico acima de tudo. Tecnicamente, é fora de série. Com certeza, vai ser o melhor do mundo em breve. Tem que focar nisso e vai nos representar bem como capitão”.