Nove dias após morrer de complicações renais, o tricampeão mundial de Fórmula 1 Niki Lauda foi enterrado nesta quarta-feira, em Viena, Áustria. O funeral teve a presença do pentacampeão Lewis Hamilton e de ex-pilotos, como os também campeões Nelson Piquet, Jackie Stewart, Alain Prost, Nigel Mansell e Nico Rosberg, além de Toto Wolff, chefe da Mercedes, equipe na qual Lauda atuava como presidente não executivo. Um dos mais emocionados era Piquet, de quem Lauda era grande amigo.
Estiveram presentes ainda o atual CEO do Liberty Media, grupo americano que controla a Fórmula 1, Chase Carey, e o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt, assim como o ator Daniel Brühl, que interpretou Lauda no cinema no filme "Rush - no Limite da Emoção", em 2013.
Viúva do tricampeão, Birgit ficou ao lado dos filhos mais velhos do ex-piloto, Lukas e Mathias. Os gêmeos de dez anos de idade Max e Mia, do último casamento de Lauda, também se despediram do pai. Presidente da Áustria, Alexander Van der Bellen e o ator Arnold Schwarzenegger, nascido no país europeu, foram outras personalidades que estiveram no funeral.
- Ele era uma estrela despretensiosa, humilde e brilhante entre os pilotos de corrida. Ele tinha senso de humor, era fiel à vida, orientado para o alvo e não-absurdo - disse o padre Toni Faber, que deu o último sermão a Lauda.
Os fãs também puderam se despedir do tricampeão na Catedral de Saint Stephen, onde o caixão ficou exposto com um capacete usado pelo ex-piloto e dois quadros. Chamou a atenção a quantidade de fãs com um boné vermelho como o que Niki Lauda usava desde o acidente de Nürburgring em 1976 para disfarçar as queimaduras sofridas.