No Brasil, árbitro de vídeo terá menos câmeras em relação a Copa

O objetivo não é acabar com o erro no futebol.

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A Copa não deixou dúvidas: o uso da tecnologia no futebol chegou para ficar. No Brasil, o árbitro de vídeo ainda não foi instalado para todas as competições, mas vai começar a dar as caras neste ano. A partir das quartas de final, a Copa do Brasil vai contar com auxílio do VAR, como ficou conhecido durante o Mundial.

Mas a estrutura não será exatamente a mesma da usada na Rússia, a começar pelo número de câmeras: 33 espalhadas em cada uma das arenas russas. No Brasil, a expectativa é trabalhar com um número que pode ir de sete a 19 por jogo.

Mas esse não parece ser um problema. Para o coordenador do árbitro de vídeo da CBF, Sérgio Corrêa, o número de câmeras é mais do que suficiente para a atuação do VAR.

— Se tivermos o número base, que é sete, já resolve muito nosso problema — ressaltou.

O objetivo não é acabar com o erro no futebol, mas com as grandes injustiças. Espera-se um índice de 96 a 97% de acertos com o árbitro de vídeo, o que representa um aumento de 6 a 7% da média atual, segundo a CBF.

Ao contrário da Copa, em que uma central comandava o árbitro de vídeo por fibras óticas, a cabine do VAR será instalada em cabines dentro de cada estádio. Devem ser quatro profissionais trabalhando na sala: o árbitro de vídeo, um assistente, um operador e um supervisor. Caso o número de câmeras seja maior do que 12, serão adicionados à equipe mais um árbitro e um operador.

A CBF habilitou 39 árbitros, incluindo os que foram para a Copa: Sandro Meira Ricci, Marcelo Van Gasse e Emerson Augusto de Carvalho e Wilton Pereira de Sampaio.

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