Mesmo com a experiência de seus 37 anos, o goleiro Marcos sentiu certo desconforto na volta ao Palmeiras, após cinco meses longe das partidas oficiais. Na vitória desta quinta-feira (27) sobre o Paulista de Jundiaí, um dos maiores ídolos da história do Alviverde confessa que carregou a preocupação em manter o nível demonstrado por Deola durante a sua ausência.
- Fico chateado de voltar assim, o Deola vinha de partidas excepcionais. É uma decisão do treinador, não forcei nada, ficaria no banco com a maior tranquilidade. Fico feliz de ter vencido, mas entrei em campo com a preocupação de substituir bem o Deola.
Marcos assegura que tomou conhecimento de sua escalação apenas na preleção desta quinta-feira, momentos antes de seguir para o Pacaembu. Em campo, ele participou em momentos esporádicos e sofreu um gol normal. Ainda assim, o Santo do Palestra Itália mantém a preocupação com o seu joelho esquerdo, alvo de uma lesão crônica.
- O joelho está meia bala, se tentar competir de igual para igual no treino com os meninos, eu passo vergonha. No jogo, dá para enganar.
O goleiro voltou a falar em aposentadoria no fim de 2011.
- O Carlos Pracidelli (preparador de goleiros) fica bravo quando falo em aposentaria. Mas já usei demais o meu corpo. Ficar careca, barrigudo é normal, mas manco não dá.
Apesar das limitações, Marcos utilizou a ironia com uma ousadia de um jogador do Paulista. Durante o primeiro tempo desta quinta-feira, o atacante Hernane tentou marcar um gol praticamente do meio-campo.
- Eu não estou tudo isso, mas do meio-campo não dá.