O Brasil enfrenta o Paraguai nesta terça-feira em mais uma rodada das Eliminatórias Sul-Americanas. O jogo está marcado para às 21h30 (de Brasília), no estádio Mineirão, em Belo Horizonte.
A Seleção Brasileira vem de um empate contra o Equador, em 1 a 1, na última rodada. Já classificada para a Copa do Mundo, a equipe figura na liderança da tabela, com 36 pontos, quatro a frente da Argentina.
Já os paraguaios amargaram uma derrota para o Uruguai na última rodada, por 1 a 0. Os comandados de Schelotto ainda sonham com a classificação, apesar de ocuparem a penúltima colocação, com apenas 13 pontos.
Na 8ª rodada, o time comandado pelo técnico Tite triunfou diante do Paraguai, no estádio Defensores del Chaco. Na oportunidade, o Brasil venceu por 2 a 0, com gols de Neymar e Lucas Paquetá.
Para o duelo, Tite não contará com o lateral direito Emerson Royal, expulso na última partida, com o zagueiro Éder Militão, suspenso pelo acúmulo de três cartões amarelos, e com o lateral esquerdo Alex Sandro, que testou positivo para a covid-19. No entanto, Lucas Paquetá e Fabinho retornam de suspensão e estão à disposição do comandante.
O Paraguai, por sua vez, não contará com o zagueiro Gustavo Gómez, do Palmeiras, que foi expulso no último compromisso da equipe.
Em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira, Tite não revelou a equipe que irá a campo, mas indicou a presença de alguns jovens entre os titulares.
"Quando se sente apoiado e incentivado, e falo do atleta e comissão, a possibilidade de desempenho é melhor. Quando vai a local que abraça e incentiva, ele rende melhor. Olho para o Juninho e pelo César. Tu te sente confiante. Não é de ser perfeito, mas corajoso de tomar iniciativa. Vou pegar de âmbito social. É uma forma da equipe e esses jovens, e vão ter bastante jovens, de sentir confiante. Que a camisa amarela seja responsabilidade, mas confiança", disse.
Além disso, o treinador pregou bom senso quanto aos atletas do Real Madrid, visto que os merengues entram em campo nesta quinta-feira, diante do Athletic Bilbao, pelas quartas de final da Copa do Rei.
"Nenhum acordo institucional existe. Existe bom senso só, eu tenho a capacidade de olhar calendários. Saber que dia joga um, que dia joga o outro. Saber que o PSG joga dia 5, Atlético dia 6, e o Real, dia 4. Eu tenho que ter bom senso, discernimento, ser compreensivo. Não dá para o cara jogar dia 1, dia 2 e dia 4 na Copa do Rei", completou.