Conforme definido no ano passado, o Ninho do Urubu ganhará no fim do ano um novo módulo para o futebol profissional do Flamengo. A chamada ''segunda fase'' das obras no Centro de Treinamento avançou dentro do prazo previsto pelo clube e ganhará novidades para aproximar o torcedor do projeto.
Uma câmera já foi instalada no local para transmitir em tempo real o andamento das obras pelo site do clube. O Rubro-Negro avalia questões técnicas e se o acesso será aberto ou para sócio-torcedores antes de iniciar a implementação.
- Já instalamos uma câmera time-lapse no canteiro de obras. Em breve vamos disponibilizar, dentro do site, um espaço para que o torcedor rubro-negro possa acompanhar diariamente o avanço das obras em tempo real - confirmou o vice-presidente de patrimônio do clube, Alexandre Wrobel, que está à frente do projeto.
A obra no Ninho do Urubu é inspirada em centros de treinamento de clubes europeus. Originalmente, a segunda fase previa a construção de nova estrutura voltada somente para as categorias de base. Mas foram avaliadas mudanças e melhorias no primeiro projeto - pronto desde dezembro de 2016 - e foi decidido ir em busca de mais espaço, modernidade e conforto para os profissionais.
- Desperta um interesse muito grande na torcida. É um sonho antigo que estamos transformando em realidade. Temos obrigação de prestar contas com relação a isso, de informar ao nosso torcedor, de fazê-lo sentir-se parte dessa importante conquista. Estamos conversando com o marketing e temos também a intenção de fazer mais campanhas para aproximar o torcedor das obras no Ninho. Como já ocorreu com a campanha dos tijolinhos, pulseiras e outras - disse o dirigente.
Atualmente, as obras estão ocorrendo em três turnos diários. Na fase atual, está sendo concretada a laje do segundo pavimento. Se tudo correr dentro do planejamento considerado ideal no clube, a expectativa é inaugurar essa segunda fase do Ninho do Urubu em novembro, na data de comemoração do aniversário do Flamengo.
O novo projeto do CT esteve diretamente relacionado com a verba da negociação da sede do Morro da Viúva, custando cerca de R$ 26 milhões.
Após o fim da obra, o elenco profissional passará a usar os campos 1, 2 e 3, hoje destinados à base. Os mais jovens, por sua vez, aproveitarão a estrutura do atual módulo, com os campos 4 e 5. Além disso, toda a estrutura profissional atual será exclusiva das categorias de base, com alguns ajustes a serem feitos.