Delegado já sabe onde moram autores de ameaças a árbitro

Um deles, conforme antecipou Thiers, será o torcedor vascaíno que, pelo twitter, publicou ameaças

Delegado já sabe onde moram autores de ameaças a árbitro | Reprodução
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

A Polícia Civil do Rio de Janeiro vai intimar para depor semana que vem os três torcedores identificados como autores de ameaças de morte ao árbitro auxiliar Rodrigo Castanheira, responsável por erro contra o Vasco na partida diante do Flamengo, domingo passado, no Maracanã. De acordo com o delegado Alessandro Thiers, da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), a expectativa é que toda a investigação seja finalizada nos próximos 15 dias.

- Já temos os endereços dos três indivíduos identificados como os autores das ameaças ao árbitro. Semana que vem já deveremos intimá-los a depor - afirmou.

Um deles, conforme antecipou Thiers, será o torcedor vascaíno que, pelo twitter, publicou ameaças e divulgou os dados pessoais de Castanheira. Conforme publicado pelo Jogo Extra na edição de ontem, o torcedor utilizou a mesma rede social para pedir desculpas ao árbitro auxiliar por causa das ameaças e deletou as postagens que continham os dados da vítima. Segundo o delegado, apenas isso não é o bastante para que seja descaracterizado o crime de ameaça.

- Queremos que este torcedor e os outros que fizeram ameaças ao árbitro venham até nós para nos dizer isso, que estão arrependidos. Queremos que digam isso na nossa frente - explicou o Alessandro Thiers.

Outra alternativa para que os torcedores vascaínos se livrem dos problemas com a Justiça seria a retirada da queixa por parte de Rodrigo Castanheira. Por causa das ameaças que sofreu desde domingo, o árbitro, ao lado de sua esposa e dos dois filhos, segue temporariamente fora de casa.

Os três identificados como autores das ameaças ao árbitro são suspeitos de terem cometido também os crimes de incitação à violência, ameaça, injúria, difamação e perturbação da paz. A pena dos crimes, somada, pode chegar a quatro anos, seis meses e 15 dias de prisão, mais multa.

Veja Também
Tópicos
SEÇÕES