“Camisa pesada”, diz Bruninho sobre o Brasil que estreia sábado na França

Primeiro jogo do Brasil vai ser no sábado contra a Itália. O time treinou na Arena Paris Sul.

Levantador Bruninho disputa quinta olimpíada | Miriam Jeske/COB
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Bruninho, o experiente capitão da seleção masculina de vôlei, está prestes a marcar um feito inédito ao participar dos Jogos Olímpicos pela quinta vez. Com 38 anos, o levantador mostrou confiança e liderança durante o primeiro treino da equipe na Arena Paris Sul, local das competições desta edição dos Jogos.

Jogo de estreia

O primeiro treino na Arena Paris Sul deixou Bruninho com uma impressão positiva. Ele também avaliou o comprometimento do grupo e preparou o time para a estreia contra a Itália, marcada para sábado (26), às 8h (horário de Brasília). Com o espírito de equipe fortalecido e a liderança experiente de Bruninho, a seleção brasileira está pronta para enfrentar os desafios que virão nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

Trajetória

Em sua chegada a Paris, Bruninho destacou a importância de sua longa trajetória olímpica e comentou sobre o ambiente que encontrou na cidade. “Sinto que esta edição é única, diferente de todas as outras em que estive presente. A experiência acumulada ao longo dos anos é valiosa, mas a paixão pela camisa brasileira permanece a mesma”, afirmou o atleta, que já conquistou três medalhas olímpicas: um ouro (Rio 2016) e duas pratas (Pequim 2008 e Londres 2012).

Seleção chega bem

Apesar das conquistas passadas, Bruninho reconheceu que a seleção brasileira chega a Paris com um status de menos favoritismo do que em edições anteriores. “Esta é a Olimpíada em que o Brasil não é visto como um dos principais candidatos ao ouro. Tivemos uma temporada irregular e, embora o bronze no Mundial tenha sido um bom resultado, houve momentos em que não jogamos nosso melhor vôlei. Precisamos entrar com uma atitude firme e determinada, mantendo a confiança e a cabeça erguida”, declarou.

papel

Como um veterano com uma bagagem impressionante, Bruninho desempenha um papel fundamental ao orientar os jogadores mais jovens, como o oposto Darlan, 22 anos, o ponteiro Adriano, 22 anos, e Lukas Bergmann, 20 anos. “É essencial ter uma combinação de juventude e experiência no time. A energia dos jovens é valiosa, e os jogadores mais experientes, como eu e nossos outros líderes, ajudamos a criar um ambiente coeso e unido, dentro e fora da quadra”, comentou.

“A gente só tem sonhado com Olimpíada, com o que temos de fazer a cada dia. Sonhamos com a medalha. Sabemos da dificuldade que é, do equilíbrio na Olimpíada no voleibol masculino. Mas confiamos muito no nosso processo, naquilo que estamos fazendo. Mesmo que não sejamos colocados talvez como favoritos, como muitas pessoas dizem, estaremos com a camisa do Brasil. Uma camisa pesada. A gente tem que entrar com sangue nos olhos desde o primeiro momento, começando pela partida de sábado”, finalizou.

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