Rayssa Leal tem enfrentado dificuldades nos últimos dias ao pedir para o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) que libere a presença de sua mãe, Lilian Mendes, nas instalações da Vila Olímpica de Paris. A skatista teve a companhia da mãe nos Jogos de Tóquio 2020, mas na ocasião, ela tinha menos de 14 anos e a presença de um responsável era permitida.
Em Paris, a Fadinha já conta com o acompanhamento de seu irmão, que também é seu treinador, além de seu fisioterapeuta particular. Para conseguir a liberação da mãe, seria necessária uma credencial de “oficial técnico”, o que tiraria o lugar de um profissional da equipe.
Nesta terça-feira, dia 23, o COB emitiu uma nota oficial sobre a situação, alegando não ser possível conceder a credencial para Lilian, mas disponibilizando uma colaboradora para acompanhar a atleta:
"O Comitê Olímpico do Brasil (COB) informa que a medalhista olímpica no skate street Rayssa Leal solicitou pessoalmente, ao chegar à Vila Olímpica de Paris 2024, que uma colaboradora do COB, que atua nas operações da delegação, ficasse responsável por acompanhá-la durante a sua permanência na Vila."
Sem permissão
Por ser maior de 16 anos, diferentemente dos Jogos Tóquio 2020, onde foi acompanhada pela mãe, Rayssa não tem permissão do Comitê Olímpico Internacional (COI) para ter uma credencial de chaperone (acompanhante).
O pedido foi aceito pela Chefia da Missão."
Na manhã desta terça-feira, dia 23, Rayssa, que é bastante ativa nas redes sociais, compartilhou um pouco sobre sua chegada a Paris para os Jogos. Ela publicou uma foto mostrando seu “cantinho do descanso”, com sua cama arrumada e seu uniforme pendurado no cabide do armário. “Felicidade 100%”, disse a atleta.