Cerca de 60 pequenos atletas disputa as finais do judô das olimpíadas das escolas particulares que se encerra nesta quarta-feira (14). Foram 30 lutas realizadas no centro de treinamento Sarah Menezes no conjunto Saci, na zona Sul de Teresina., na tarde deste sábado (10).
A coordenadora da luta, Luciana Caldas, disse que os lutadores disputaram medalhas das categorias infante a sub-18 juvenil para estudantes de 18 anos.
Os lutadores, do sexo masculino e feminino, foram acompanhados dos pais que torciam e davam conselhos para que tivesse melhor performance nas lutas e conquistassem medalha de ouro nas olimpíadas das escolas particulares.
Luciana Caldas disse que participaram das lutas os estudantes dos colégios Einstein, Colégio Sagrado Coração de Jesus, Diocesano, Dom Barreto, INEC, Integral, Mérito D`Martone, Procampus, São José e Sinopse.
A disputa pelas medalhas nas olimpíadas das escolas particulares tiveram a presença do presidente da Federação Piauiense de Judô, Reginaldo Fonseca e do treinador da judoca Sarah Menezes, medalhista olímpica, Expedito Falcão.
Reginaldo Fonseca disse que a final do judô das olimpíadas das escolas particulares faz parte da continuidade do trabalho dos professores das escolas e nas academias.
“Este é o momento de integração, de socialização e de mais aprendizado na prática do judô. A gente viu lutadores talentosos nas olimpíadas e busca, em primeiro lugar, as condições para que lutadores de judô possam participar de evento e aqueles que realmente tem talento a gente procura lapidar e aprimorar o talento deles”, falou Reginaldo Fonseca.
Expedito Falcão disse que nesta fase etária os lutadores de judô que participam do final das olimpíadas das escolas particulares estão na fase experimental, experimentando várias modalidades esportivas para ver qual a modalidade que mais se adapta e usando o esporte como algo lúdico e educativo.
“Os atletas de 10 a 12 anos estão numa fase bem experimental. Estão provando várias modalidades esportivas e a partir de 13 e 14 anos é que realmente vão decidir o que querem em relação ao esporte. Se querem fazer rendimento ou não. Nessa fase o judô é mais uma coisa de diversão, brincadeira e lúdico. Você não pode forçar, nessa fase a cobrança de resultados dessas crianças não, de maneira alguma. A gente tem que fazer a coisa com prazer e alegria porque quando você passa a cobrar resultados, a coisa fica mais séria, aí é cansativo, machuca e é doloroso e as crianças não podem nessa faixa etária ver o esporte dessa forma”, declarou Expedito Falcão.
Segundo ele, o judô é considerado pela Unicef, que é braço da União das Nações Unidas (ONU) para infância, e pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) o melhor esporte para crianças de 4 anos ao adulto jovem de 21 anos e que é uma ferramenta que trabalha diretamente com a parte educacional. É por isso que o judô é tão bem quisto nas escolas.
Repórter: Efrém Ribeiro
Fotos: Efrém Ribeiro