O diretor de futebol do Palmeiras, Wlademir Pescarmona, estava transtornado após o empate por 1 a 1 com o Atlético-MG, nesta quarta-feira, na Arena do Jacaré, pela rodada de ida das quartas de final da Copa Sul-Americana. Tudo por causa do pênalti "desmarcado" em Lincoln e do pênalti marcado sobre Obina pelo árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique.
"Isso foi uma brincadeira. Com certeza, vamos fazer um protesto veemente na Conmebol. Chegando em São Paulo, vou acionar o departamento jurídico", disse o diretor palmeirense, que também descartou qualquer relação dos erros do árbitro à volta do G-4 do Campeonato Brasileiro.
"Não quero pensar nisso (Conmebol atrapalhar um brasileiro para virar G-4). Quero que o árbitro seja punido pelo que ele fez no campo. Vou me basear nisso. Seria um absurdo", disse o dirigente, esquecendo que, de qualquer forma, um time brasileiro estará na final da Copa Sul-Americana, já que o vencedor deste confronto enfrentará o ganhador do duelo entre Goiás e Avaí.
Marcelo de Lima Henrique é conhecido pela polêmica partida que apitou entre Botafogo e Flamengo, na decisão da Taça Guanabara de 2008. À época, marcou um pênalti em Fábio Luciano, do Flamengo, que gerou a revolta dos jogadores alvinegros que, em entrevista após o jogo, choraram ao comentar o fato. Este duelo ficou conhecido como "jogo do chororô".