O Palmeiras estava em seu deadline, como definiu o técnico Abel Ferreira. Esgotado, pelos 58 jogos da temporada, sem meios de semana livres desde 26 de agosto. Mas superou o América, em Belo Horizonte, com dificuldades no primeiro tempo, mas contra-ataque no primeiro gol e bola parada forte no segundo.
Agora, repare na agenda de partidas do Palmeiras a partir da viagem a Buenos Aires, para enfrentar o River Plate em 5 de janeiro, terça-feira próxima.
A tabela mostra: River Plate (fora, 5 de janeiro), Sport (fora, 9 de janeiro), River Plate (casa, 12 de janeiro), Grêmio (casa, 16 de janeiro), Corinthians (casa, 18 de janeiro), Flamengo (casa, 20 de janeiro), Ceará (fora, 24 de janeiro), Vasco (casa, 27 de janeiro), Botafogo (casa, 31 de janeiro), Grêmio (Copa do Brasil, 3 de fevereiro), São Paulo (fora, 7 de fevereiro), Grêmio (Copa do Brasil, 10 de fevereiro), Coritiba (fora, 13 de fevereiro).
Acrescente três datas, hipóteses: final da Libertadores, 30 de janeiro; semifinal do Mundial de Clubes, 7 ou 8 de fevereiro, final do Mundial de Clubes, 11 de fevereiro.
Parece inviável estar no Maracanã no dia 30 para a decisão continental e no Allianz Parque dia 31 para enfrentar o Botafogo. Mais difícil ainda estar no Morumbi dia 7 de fevereiro e na semifinal de Doha no dia seguinte.
A CBF não trabalha com hipótese e espera confirmações. Esperava ter certeza de que o Palmeiras estaria na decisão da Copa do Brasil e 3 e 10 de fevereiro. Está.
Claro que não é tão simples chegar à decisão da Libertadores. Mas o Palmeiras está a dois jogos disso.
Será um imenso desafio construir a tabela do Palmeiras.