Palmeiras pode punir meia Denílson por expulsão

O técnico Vanderlei Luxemburgo evitou se posicionar sobre a punição

Palmeiras pode punir meia Denílson por expulsão | Divulgação
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Desfalcar o Palmeiras no clássico contra o Santos, quinta-feira, poderá não ser a única punição ao meia Denílson por ser expulso após o apito final na derrota para o Goiás por 3 a 2 no último domingo. A diretoria admite multar o jogador pela reclamação ao árbitro Alicio Pena Júnior.

"Óbvio que vamos analisar a expulsão. Foi um lance que nos pegou de surpresa, quando já estávamos descendo para o vestiário. É preciso analisar o que aconteceu com critério e frieza. Se tiver necessidade de uma medida enérgica, vamos tomar", avisou o diretor de futebol Savério Orlandi.

O técnico Vanderlei Luxemburgo evitou se posicionar sobre a punição, mas criticou muito Denílson. "Ele não pode ser expulso como foi. A punição é uma coisa que deve ser definida internamente. Não quero falar, mas também não posso omitir o que senti. Essa situação nos deixa sempre na gangorra, no pau de sebo", declarou.

Nem mesmo Orlandi sabe qual será a opinião de Luxemburgo. "Não quis conversar com o Vanderlei nesse momento, até pelo calor da derrota, mas a diretoria irá se reunir e falar com a comissão técnica para decidir sobre punir ou não", repetiu o dirigente, que também analisará multa ao atacante Kléber, outro expulso na derrota para o Goiás.

Denílson recebeu o cartão vermelho quando a partida deste domingo já havia acabado, por ofender o árbitro mineiro Alicio Pena Júnior. "Falei que ele estava de sacanagem, dei as costas e saí fora. Se perdermos o direito de conversar com a arbitragem, aonde vamos parar?", questionou o jogador, em entrevista à TV Gazeta.

O discurso não convence Toninho Cecílio, gerente de futebol. "Não vamos mais admitir esse tipo de postura. Os atletas não podem esquecer que teremos um clássico na próxima rodada. O departamento de futebol do Palmeiras está revoltado. Vamos cobrá-los seriamente e isso não vai ficar assim. Não tenham dúvidas", esbravejou o dirigente.

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