O volante Tinga novamente foi vetado por Luiz Felipe Scolari e, pela segunda vez seguida, não ficou nem no banco de reservas na partida deste domingo contra o Internacional.
O motivo é uma briga declarada entre Luiz Felipe Scolari e o fundo DIS, braço esportivo do Grupo Sonda, que detém parte dos direitos de 20 jogadores do Palmeiras --entre eles, Tinga.
A diretoria do Palmeiras deve reunir-se hoje com os empresários do DIS para tentar resolver o impasse. Scolari chamou de "roubo" e "agiotagem" o assédio dos empresários sobre o atacante Vinícius, de 17 anos, que chegou a receber e recusar proposta da Udinese-ITA.
"Faz seis anos que o Palmeiras gasta com ele [Vinícius]. Seis anos. Não pode chegar alguém, dar um carro, um dinheirinho por fora e prejudicar um negócio que poderia ser interessante para o menino e para o clube", declarou, na última sexta.
Além do assédio, na visão de Scolari, o fundo vai tentar segurar Vinícius no Palmeiras até o ano que vem, quando o jogador poderá fazer um pré-contrato com outro clube e o Palmeiras, então, não ganharia nada na negociação.
"Isso é um absurdo. O Vinícius recusou a proposta pois ele teria que jogar duas temporadas em um time da segunda divisão antes de jogar pela Udinese", afirmou Guilherme Miranda, do DIS.
Por conta disso, Vinícius e Tinga --que não tem nada a ver com a história-- foram afastados por Scolari. O Palmeiras informou que pretende resolver logo a questão com a empresa.
E que já fez uma proposta de renovação salarial. Miranda, no entanto, nega que Vinícius tenha sido procurado.