Pan: Erica lidera, mas é punida no fim e leva o bronze na marcha

Atleta fez história há 4 anos ao ganhar 1ª medalha do país na modalidade.

| Reuters
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O roteiro se desenhava para que Erica Sena conquistasse seu primeiro ouro em Jogos Pan-Americanos. Depois de fazer história com a prata em 2015 (primeira medalha do país na modalidade), a brasileira liderou boa parte dos 20 km da marcha atlética no Pan de Lima neste domingo, mas punições no fim da prova custaram o primeiro lugar e ela ficou com o bronze. As informações são do Globo Esporte.

Erica terminou a prova com o tempo de 1h30m34. "Senti uma injustiça comigo. Queria o ouro para o Brasil, mas os árbitros não deixaram", reclamou Erica após a prova.

A brasileira de 34 anos foi punida duas vezes por dobrar o joelho e uma por perda de contato com o chão. Com três punições, ela precisou ficar parada por dois minutos na pit lane. Erica não concordou com a decisão dos árbitros e reclamou bastante. Com mais um cartão, ela seria excluída.

Crédito: Reuters

- Na verdade nem eu sei o que aconteceu. A marcha para mim é uma prova muito injusta, porque não depende só do atleta, se ele está bem fisicamente. Depende muito dos árbitros. Nunca tenho problema técnico, sou uma das melhores atletas do mundo, nunca fui desclassificada numa prova. Não sei o que aconteceu.

Erica Sena revelou que pensou em desistir da prova, chegou a comunicar a decisão aos árbitros, mas voltou após pedido da comissão do COB. A pernambucana, atual segunda colocada no ranking mundial dos 20km da marcha atlética e dona do melhor tempo da prova neste ano entre as atletas das Américas, saiu insatisfeita com o bronze.

- Na verdade eu ia sair da prova, até falei para os árbitros, mas aí o pessoal da Confederação Brasileira falou: "Você pode brigar pelo bronze", e eu resolvi voltar. Uma medalha para o Brasil é importante, mas fico muito triste porque sei das minhas condições, tenho a melhor marca entre as competidoras, então era esperado o ouro. Não gostei do resultado, mas é mais uma medalha para o Brasil e faz diferença.

Crédito: Reuters

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