Paulo André pode perder bolsa atleta por conta do BBB 22

O atleta que está no reality show da Globo recebe a ajuda financeira através da Secretária de Esportes e Lazer do estado do Espírito Santo

Paulo André é um dos participantes do BBB 22 e pode perder o incentivo Bolsa Atleta | reprodução internet
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O programa mal começou e não foi tão bem para O atleta olímpico Paulo André Camilo, de 23 anos, ele aceitou o convite da Globo para participar do reality 'Big Brother Brasil 22'. O problema é que se escolha pode lhe acarretar perdas na sua carreira profissional que está começando. 

Entrar no Big Brother Brasil obriga ao velocista a fazer uma pausa na carreira. Segundo o jornal 'A Gazeta', o corredor pode perder o bolsa atleta. Trata-se de uma ajuda financeira que recebe do governo no valor de R$ 2 mil para ajudar nas suas despesas.

O velocista Paulo André poserá perder Bolsa Atleta - reprodução Globo

Atleta faturar

O atleta paulistano é radicado no Espirito Santo e recebe a ajuda financeira através da Secretária de Esportes e Lazer do Espirito Santo (Sesport). 

Além disso, ele é profissional do clube Pinheiros, de São Paulo e patrocinado pela Nike. A ida ao programa pode mudar sua vida, caso vença o reality, ele pode embolsar R$ 1,5 milhão. Além disso, com a exposição, o atleta pode faturar com ações publicitárias da mesma forma como fazem os influenciadores digitais.

Atleta poderá ser prejudicado por estar em reality- Instagram

Veja o que diz a nota sobre a possível perda do benefício do atleta:

"O edital 2021 do Bolsa Atleta é o primeiro que contempla o atleta Paulo André Camilo com o benefício financeiro. Com a entrada do atleta no BBB, a Sesport vai avaliar, junto a Procuradoria Geral do Estado (PGE), quais medidas serão tomadas diante da situação. Vale lembrar que o edital prevê três tipos de penalidade: advertência, suspensão e cancelamento do benefício", diz o comunicado da Sesport.

O que é o Bolsa Atleta

O programa Bolsa Atleta tem como objetivo garantir condições mínimas para  que os atletas nacionais de alto rendimento tenham bons resultados em competições nacionais e internacionais. Assim sendo, o governo mantém, desde 2005, o programa.

Ele garante condições mínimas para que se dediquem, com exclusividade e tranquilidade, ao treinamento e a competições locais, sul-americanas, pan-americanas, mundiais, olímpicas e paralímpicas.

Fonte: Agência Brasil/Foto Fernando Frazão

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