Ronaldinho chegou ao Brasil no último sábado. Até o momento, teve rápidas aparições em eventos noturnos entre Rio de Janeiro e Florianópolis. Mas nada de palavra oficial. Silêncio total. Nesta quarta-feira, porém, o jogador deu a primeira declaração.
O jogador ainda está na capital catarinense e garantiu que, se dependesse da vontade dele, fecharia com o Grêmio. Mas revelou que tanto o clube gaúcho quanto Flamengo e Palmeiras estão longe do valor que o Milan deseja para liberá-lo.
- Não sou objeto de leilão. Pela minha vontade já estaria com a camisa do Grêmio, até ganhando menos. O problema não é a proposta que fizeram para mim, mas o que o Milan está pedindo. Ninguém chegou perto - disse, no fim da manhã desta quarta.
O time italiano fez uma pedida inicial de ? 8 milhões (R$ 17 milhões) para negociá-lo antes de junho, mês em que termina o contrato. O vice-presidente do Milan, Adriano Galliani, permanece no Rio de Janeiro à espera do desfecho do imbróglio.
Os três brasileiros publicamente interessados têm motivos para acreditar no final feliz. O Grêmio espera a chegada do presidente Paulo Odone na tarde desta quarta para fazer as tratativas finais do compromisso até 2014. O Palmeiras também adotou o mesmo discurso e avisou que aceitou as exigências de Assis e espera apenas a assinatura do contrato. Sem declarações à imprensa a diretoria do Flamengo é a mais ponderada. No entanto, nos bastidores do clube há confiança de que o clube tem a melhor proposta para o atleta.