Ausente na abertura da competição, no último dia 15, em Brasília, Pelé também não estará presente na final da Copa das Confederações, neste domingo, no Maracanã, quando Brasil e Espanha decidem o título do evento teste do Mundial. O jogo, que começa às 19h.
Embaixador da Copa do Mundo pelo Governo Federal, Pelé havia informado à Fifa (Federação Internacional de Futebol) que estaria na decisão. Mas mudanças na agenda profissional e pessoal do "Rei" fizeram com que ele se ausentasse novamente do cerimonial da competição.
Apurações mostra cancelamento de um compromisso no Rio de Janeiro com um patrocinador, a marca de relógios Hublot, junto da vinda para o Brasil de familiares que moram nos Estados Unidos fizeram Pelé desistir de acompanhar in loco a final.
Na abertura, a ausência de Pelé causou desconforto no estafe presidencial, segundo apurações. Ele havia sido escolhido pela presidente Dilma Rousseff para representar o Governo Federal na programação referente ao Mundial.
Como se não bastasse ter sido vaiada no estádio Nacional, Dilma preferia ter sido fotografada ao lado de Pelé a ser clicada com José Maria Marin, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e do COL (Comitê Organizador Local) da Copa do Mundo de 2014.
Com a ausência de seu embaixador no Estádio Nacional de Brasília, Dilma ficou isolada na tribuna entre Joseph Blatter, presidente da Fifa, e Marin. A presença do mais famoso camisa 10 da seleção em todos os tempos não mudaria a ordem dos assentos, mas diminuiria o impacto do encontro entre ela e Marin, na opinião do estafe presidencial.
A justificativa para a ausência na abertura foi uma cirurgia feita por Pelé no quadril, no final do ano passado. A intervenção havia atrasado a agenda comercial do "Rei", que precisou daquele sábado, data da abertura da Copa das Confederações, para colocá-la em dia.