A OS9 e os Carabineros Labocar, forças de polícia do Chile, realizaram buscas no apartamento de Jorge Valdivia nesta quarta-feira, em razão de um novo processo de investigação da Procuradoria do Leste. A ação, que contou com a coordenação prévia da defesa do ex-jogador de futebol, teve como objetivo coletar provas relacionadas a uma investigação sobre crime de estupro.
Conforme o jornal chileno Bio Bio, o Ministério Público confirmou que a operação foi coordenada pela nova advogada do ex-atleta, Paula Vial. Jorge Valdivia está detido no Centro Penitenciário de Rancagua, no Chile, onde foi decretada uma medida cautelar de prisão preventiva pelo Oitavo Tribunal de Garantias de Santiago.
Nesta quarta-feira, a defesa do ex-jogador de futebol Jorge Valdivia foi alterada. Ele era representado pela advogada Erika Maira, que se demitiu após o Ministério Público do Chile confirmar o recebimento de uma segunda denúncia de abuso sexual contra ele no mesmo dia.
ACUSAÇÕES
Ele foi acusado pela primeira vez na segunda-feira, quando uma mulher denunciou um suposto estupro no Serviço Médico Legal (SML) de Independência, no Chile. A vítima relatou que o incidente ocorreu no domingo, após um encontro em um restaurante em Providencia, onde discutiram o desenho de uma tatuagem.
Durante o encontro, ambos consumiram dois pisco sours, e, em seguida, foram para a casa dela, onde a mulher afirma não se lembrar do que aconteceu naquela noite.
O QUE DISSE A DEFESA?
A defesa de Valdivia argumenta que "existem relações sexuais consensuais", ocorrendo no contexto de um convite para a casa da denunciante. A advogada Erika Maira menciona a presença de uma testemunha chave, o ex-companheiro da vítima, que teria visto o ex-jogador no apartamento. O Ministério Público decretou a prisão preventiva de Valdivia, considerando-o "um perigo para a segurança da vítima".